O
filme “Gonzaga, de pai para filho”, exibida na rede globo como minissérie relata
a historia daquele que foi e sempre será O Rei do Baião, o embaixador do Nordeste, o
poeta nordestino, eterno Luiz Gonzaga.
A minissérie
que começou a ser exibida em rede Nacional desde a ultima Terça-feira (15),
justamente em um momento em que a Bahia e o Nordeste passa por dificuldades
causada pela seca. Mas o que seca e forró tem haver? A estiagem prolongada, o
sofrimento de um povo e dos animais, a realidade dura e crua passou a ser
cantada em versos em uma das canções
mais linda que já ouvi. O tema da
canção é a seca no Nordeste brasileiro que é muito intensa, a ponto de fazer
migrar até mesmo a ave asa-branca e obriga, também, um rapaz a mudar da região
tão querida e amada, mas que um dia promete voltar para os braços do seu amor.
Luiz Gonzaga contou e cantou essa história de saudade. Que é um hino do nordeste.
A Asa Branca, como ave, como símbolo, ela representa a dor e alegria do nordestino, a dor com a seca, que faz o homem mudar de lugar. Por isso que o nordestino não esquece da asa branca, não esquece da chuva, não esquece da seca. O rei do baião também tornou famosa uma parte feliz dessa jornada. É quando chega o junho de São João, tempo de chuva, colheita, fartura, e a asa branca volta pra casa.
Luiz Gonzaga contou e cantou essa história de saudade. Que é um hino do nordeste.
A Asa Branca, como ave, como símbolo, ela representa a dor e alegria do nordestino, a dor com a seca, que faz o homem mudar de lugar. Por isso que o nordestino não esquece da asa branca, não esquece da chuva, não esquece da seca. O rei do baião também tornou famosa uma parte feliz dessa jornada. É quando chega o junho de São João, tempo de chuva, colheita, fartura, e a asa branca volta pra casa.
ASA BRANCA
( Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira)
Quando oiei a terra ardendo
Qua fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, uai
Por que tamanha judiação.
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão.
Até mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração.
Hoje longe muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Para eu voltar pro meu sertão.
Quando o verde dos teus oio
Se espalhar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração.
( Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira)
Quando oiei a terra ardendo
Qua fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, uai
Por que tamanha judiação.
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão.
Até mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração.
Hoje longe muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Para eu voltar pro meu sertão.
Quando o verde dos teus oio
Se espalhar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração.
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